O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, em razão da sua finalidade, expressa desde o seu primeiro Estatuto (1912), reuniu ao longo do tempo acervos importantes ligados à ideia de valorizar os estudos históricos, geográficos, culturais, arqueológicos, paleontológicos, artísticos e antropológicos que balizam a vida sergipana
(…) Art. 3º. Os fins do Instituto são promover o estudo, animar o desenvolvimento intelectual e cívico do povo sergipano , o conhecimento da geografia e a da história em todos os seus ramos e aplicações à vida social, política e econômica do país, especializando-se os seus trabalhos concernentes ao Estado de Sergipe.
Art. 4º. O Instituto cumprirá os seus fins: celebrando sessões, e conferências públicas, onde poderão ser discutidos os assuntos de natureza científica e literária; coligindo, conservando e classificando documentos, livros, cartas geográficas e outros objetos que possam fornecer elementos de informação e devam constituir uma biblioteca, um arquivo e um museu. Sendo-lhe ainda permitido entreter relações com os demais Institutos e manter anualmente uma revista e um curso de geografia e história pátrias (Estatuto do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, aprovado em 22.08.1912).
Assim, aos poucos, o Instituto foi formando suas coleções, em geral doadas por sócios e amigos da Cultura. Nem ter vivido seus primeiros tempos de Herodes para Pilatos, ocupando salas em prédios públicos, sempre emprestadas, ou casas alugadas, até encontrar um pouso definitivo, próprio, na imponente sede localizada na rua Itabaianinha, foi empecilho para reunir peças, objetos, artefatos, documentos, telas, fotos, etc., e para definir unidades organizacionais internas: Arquivo, Biblioteca, Hemeroteca, Museu e Pinacoteca.
Vamos referenciar esses espaços.