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    A bandeira é um dos símbolos do país. Ela representa sua história, suas lutas e sua cultura.O Brasil teve várias bandeiras, porém as mais significativas são a do Império e a da República.A bandeira é um dos símbolos do país. Ela representa sua história, suas lutas e sua cultura.O Brasil teve várias bandeiras, porém as mais significativas são a do Império e a da República.As cores escolhidas tiveram uma relação com a monarquia portuguesa. O verde prestava homenagem à casa de Bragança a quem D. Pedro I estava ligado, e o amarelo era uma homenagem à casa dos Habsburgo a que a princesa Leopoldina pertencia. Enquanto os ramos de café e fumo  a economiaCom a Proclamação da República a bandeira teve que ser mudada. A nova bandeira nasceu sob a influência da filosofia positivista, tendo como idealizador  Raimundo de Teixeira Menezes e Miguel Lemos. O desenho foi feito por Décio Villares.Com a Proclamação da República a bandeira teve que ser mudada. A nova bandeira nasceu sob a influência da filosofia positivista, tendo como idealizador  Raimundo de Teixeira Menezes e Miguel Lemos. O desenho foi feito por Décio Villares.O decreto nº 4 de 19 de Novembro de 1889, assinado por Deodoro da Fonseca, tornou oficial a nossa bandeira.O Hino à Bandeira foi criado por Olavo Bilac, poeta, escritor e a música é do maestro Francisco Braga. De início, o concurso para escolha tinha como destino o Hino Nacional, mas o povo não gostou e continuou a cantar o Velho Hino, então Deodoro achou por bem assinar o decreto que instituiu o Hino como dedicado à bandeira do Brasil.E assim foi…

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    Mudança da capital de SergipeTida como a menor capital do Brasil, Aracaju é uma cidade cheia de vida, beleza e repleta cultura. A cidade já é capital de Sergipe há 168 anos e hoje é a mais populosa do estado e também seu centro econômico. O nome tem origem tupi e significa “Cajueiro dos Papagaios”. Antes de ser capital, era um povoado chamado de Santo Antônio do Aracaju, porém, a lei que criou a capital também elevou o antigo povoado à categoria de município.Durante o século XVIII, Sergipe passou por muitas mudanças que foram imprescindíveis  para tornar-se província. Por exemplo, o 8 de julho de 1820, o dia em que Sergipe foi emancipada da Bahia, sendo elevada à categoria de província, e tendo São Cristóvão como sua primeira capital. Após 35 anos, desde sua emancipação o desenvolvimento da nova província estava em alta e a necessidade de uma nova capital surgiu. Foi, então, que no dia 17 de março de 1855, Inácio Joaquim  Barbosa, presidente da província na época, designou bases para a urbanização da nova capital considerando alguns fatores relevantes como a proximidade do mar e as melhores condições para navegar.A nova capital nasceu por necessidade de ordem econômica, para substituir São Cristóvão, mas ficava longe do mar. A mudança atendeu à pressão de senhores de engenho, que cobravam a construção de um porto para o escoamento da safra de açúcar.Foto retirada da internet. Autor: Desconhecido.Fonte: Leo Santana – Artista PlásticoMonumento a Inácio Joaquim Barbosa na orla de Atalaia de autoria do escultor Leo Santana Foto retirada da internet. Autor: desconhecido.Foi uma das primeiras cidades planejadas do Brasil, com projeto em traçado ortogonal estilo xadrez.O projeto da cidade foi um grande desafio dado as dificuldades geográficas encontradas, a área onde se localiza Aracaju era tomada por pântanos e charcos que dificultavam a construção de estruturas firmes. O desenho urbano da cidade foi elaborado por uma comissão de engenheiros, tendo como responsável o engenheiro Sebastião Basílio Pirro.         Pesquisador: Alves, Werverlyn.    Referências:Autor: Desconhecido. Mudança da capital. Destaque notícias, 2021. Disponível em: //www.destaquenoticias.com.br/mudanca-da-capital-de-sergipe-foi-ha-166-anos/ . Acesso em: 16 de março.Autor: NASCIMENTO, Rony. Aracaju 167 anos. Infonet, 2022. Disponível em://infonet.com.br/noticias/cidade/aracaju-167-anos-historiador-relata-a-mudanca-da-capital/ .  Acesso em 16 de março.Autor: FONTES, Aglaé D’Ávila. Mudaram a capital! Oxente, pra onde? . Aglaé D’Ávila Fontes.

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    O filho Revolucionário de AracajuEm 8 de agosto de 1868, nasceu em Aracaju o sexto filho do peão Paulino José e da fazendeira Maria Joaquina, Manoel José do Bomfim – futuro médico, professor, pedagogo e patrono da Biblioteca do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.  Conhecido por muitos hoje como Rebelde Intelectual, em 1886 Manoel Bomfim foi a Bahia estudar Medicina. Foi na Faculdade de Medicina da Bahia que o jovem conheceu Alcindo Guanabara, que lhe incentivou a transferir seu curso para o Rio de Janeiro. Seguindo o conselho do amigo, em 1888 mudou-se para o Rio, onde concluiu graduação e logo iniciou atuação na Secretaria de Polícia e tenente-cirurgião da Brigada Policial.Com o tempo, a vida do jovem médico tomou outros rumos- da medicina passou para educação. Em 1895, aos 27 anos, Bomfim foi convidado pelo Prefeito do Distrito Federal, Werneck de Almeida, para o importante cargo de subdiretor do Pedagogium, instituição responsável pela coordenação da Educação Nacional. A nomeação (1886), marca um pontapé na sua vida política que a partir desse momento toma caminhos revolucionários dentro do meio intelectual brasileiro, rompendo com o pensamento sociológico elitista da época.Pedagogium; Fonte: UERJ Manoel Bomfim, acreditava na educação libertária como instrumento para a construção da cidadania, e por isso criticava as políticas públicas de instrução popular de seu tempo. Uma das inúmeras “farpas” lançadas por ele, foi publicada em 1897, no jornal A República, do qual era secretário:“ […] não conheço é país onde o governo central se despreocupe tão absolutamente da instrução primária como entre nós; não sabendo o que o povo aprende nem se há escolas, nem o que nelas se ensina; […]” ¹O filho de Maria Joaquina foi professor na Escola Normal e em 1902 foi à Europa, para estudar psicologia com Alfred Binet (1857-1911) e George Dumas (1866-1946), e ao retornar fundou um dos primeiros laboratórios de psicologia experimental do Brasil. Um ano após sua volta, Manoel fez parte do Conselho Superior de Instrução Pública do Distrito Federal e deu mais um passo dos muitos que marcaram sua história na luta por uma educação de qualidade para todos: participou da criação da Universidade Popular de Ensino Livre (UPEL), universidade com o objetivo de a instruir do povo, sem as  doutrinações da Igreja e do Estado. Num contexto de pauperização da educação pública e abandono dos trabalhadores, o anarquismo tomava conta das organizações operárias do país, sendo assim apoiar o surgimento de uma Instituição do caráter da UPEL era posicionar-se abertamente como a favor de uma educação libertária e contra as forças das elites que ainda rodeiam o Brasil. Outro feito interessante e importantíssimo na trajetória do nosso patrono foi a participação na criação da revista O Tico-Tico (1905 – 1977), conhecido como o Jornal das Crianças, O Tico-Tico foi a primeira a publicar histórias em quadrinhos no país.Revista O Tico-Tico Nº 56, 1906Além da revista, em 1905, Manoel Bomfim publicou o polêmico livro A América Latina: Males de Origem, motivo dos famosos ataques pessoais do famoso crítico literário, também Sergipano, Silvio Romero (1851-1914). Manoel Bomfim estava mais uma vez “colocando sua cara a tapa”, sendo, como destaca Aluízio Alves Filho, o primeiro pensador a apontar o atraso da América Latina como não sendo devido a raça ou a geografia. Em 1926, Bomfim descobriu um  câncer  de  próstata e iniciou sua luta contra a doença. Em meio às 14 cirurgias às quais se submeteu, durante os 5 anos seguintes dedicou-se à escrita. Até o fim de sua jornada em vida (22 de abril de 1932), Manoel Bomfim publicou suas obras sobre o nosso país: O  Brasil  na  América (1929); O  Brasil  na  História (1931) e  O  Brasil Nação (1931) em dois volumes. Por respeitar e admirar as importantíssimas contribuições feitas pelo seu antigo sócio e aproximar-se de seus princípios de defesa pela educação pública e democrática, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe em 11 de setembro de 2020, o escolheu como patrono da sua biblioteca que hoje carrega com grande orgulho o nome de Manoel José do Bomfim. Pesquisa por: Cardoso, SaraRevisão: Fontes, Aglaé BIBLIOGRAFIA: BOMFIM, M. A América latina: males de origem [online]. Rio de Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008.  291 p. ISBN: 978-85-99662-78-6. Available from SciELO Books Santos, Ivan Paulo Silveira; A trajetória do pensamento crítico sobre a nação brasileira em Manoel Bomfim; SEDUC; Aracaju, 2021 CANAL ILB – Brasil das Letras – Manuel Bonfim; YouTube, 21 de out. de 2015, Disponível em: //www.youtube.com/watch?v=ZKwokXWHT24 Acesso em: 19/01/2023 LAMELA, Eduardo; INSTRUÇÃO E REVOLUÇÃO SOCIAL: A FORMAÇÃO DA UNIVERSIDADE POPULAR DE ENSINO LIVRE NO RIO DE JANEIRO EM 1904; 2017 MACHADO, C; BARBOSA, D; O PENSAMENTO EDUCACIONAL DE MANOEL BOMFIM A PARTIR DA OBRA AMÉRICA LATINA: MALES DE ORIGEM(1905); Revista do Programa de Pós-Graduação em Educaçãoda Universidade Estadual do Ceará (UECE); 2016 ALMEIDA, Sidinilha; Os sentidos da retomada de Manoel Bomfim no século XXI; UniCEUB – Centro Universitário de Brasília; Brasília, 2006  O Tico-Tico : Jornal das crianças (RJ) [online] – Rio de Janeiro, 1906. Biblioteca Nacional Digital. 

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    Historiadora, Escritora, ProfessoraFoi celebrado no dia 6 de janeiro de 2023 o centenário da professora Maria Thétis Nunes, uma figura conhecida e admirada pela sua trajetória de vida que inspirou e inspira, muitos estudiosos que conhecem seus trabalhos. Nascida no dia 6 de janeiro de 1923, em Itabaiana, filha de “Seu” José Joaquim Nunes e de Dona Maria Anita Barreto, Thétis frequentou a educação primária na sua cidade natal. Posteriormente, veio para Aracaju, onde iniciou e concluiu o ensino secundário no colégio Atheneu Sergipense. A primeira mulher sergipana a ingressar no ensino superior, Maria Thétis Nunes, formou-se  em História e Geografia na Faculdade de Filosofia da Universidade Federal da Bahia, ao final da sua graduação prestou concurso para  professor do colégio Atheneu apresentando a tese Os Árabes: sua influência na civilização oriental. No ano de 1951, se tornou a primeira Diretora do Atheneu durante os anos de 1952 a 1955, em que se destacou pelas reformas pedagógicas que implantou. Thétis foi responsável pela inauguração do Teatro Atheneu no ano de 1954, que veio a ser muito bem vindo na cidade dada a demanda cultural que se tinha em Aracaju. Fez parte, por indicação do governo de Sergipe, da turma inaugural do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)  no ano de 1956, onde concluiu sua pós-graduação em História da Educação no Brasil.Fez parte, por indicação do governo de Sergipe, da turma inaugural do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB)  no ano de 1956, onde concluiu sua pós-graduação em História da Educação no Brasil.Tendo publicado uma enorme gama de livros e artigos durante sua vida, Maria Thétis Nunes fez parte da Academia Sergipana de Letras ocupando a 39º cadeira. As pesquisas e livros escritos por Thétis são referências para muitos historiadores que buscam se aprofundar na história do Estado de Sergipe. Mesmo após sua aposentadoria, seguiu contribuindo para seu estado e em 1972 se tornou presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, onde permaneceu por três décadas até 2003. Durante sua posse, o IHGSE, passou por mudanças que melhoram o acesso à rica informação que está guardada no Instituto. Hoje no IHGSE temos o Arquivo Maria Thétis Nunes em homenagem a essa grande historiadora. No dia 25 de outubro de 2009, aos 86 anos de idade, Maria Thétis Nunes nos deixou. Mas sua vida, memórias e trabalho nunca serão esquecidos. Pesquisador: Alves, Werverlyn.Referências: SANTOS, Maria Nely. Professora Thétis: Uma vida. Aracaju-SE: Gráfica Pontual 1999.//ajn1.com.br/type_blogs/maria-thetis-nunes-uma-mulher-a-frente-do-seu-tempo/

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    A Bandeira Nacional Assim como o Brasão da República, o Hino e o Selo Nacional, a bandeira do Brasil, é um símbolo da nossa pátria.“Os símbolos são manifestações gráficas e musicais de importante valor histórico, criadas para transmitir o sentimento de união nacional e mostrar a soberania do país.”Os símbolos nacionais devem ser protegidos, visto que “um símbolo só tem legitimidade enquanto sua forma e conteúdo são integralmente respeitados.” (LUZ, Milton 2005).  Por esta razão, em 1º de setembro de 1971,  foi criada a lei de número 5.700, que dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais. Esta lei permite que a bandeira seja utilizada em qualquer manifestação patriota, quer seja de caráter oficial ou particular. No entanto, estão previstas algumas condições sobre sua apresentação, como a proibição do uso da mesma em mau estado bem como a modificação das cores originais. Além disso, não é permitido o uso da bandeira como roupas, ou revestimento de tribunas.A nossa primeira Bandeira foi criada no tempo do Império e desenhada pelo artista, vindo ao Brasil por meio da Missão Artística Francesa, Jean-Baptiste Debret. Debret, inspirado por bandeiras militares francesas do período napoleônico, criou o desenho da Bandeira do Império, formado por um losango amarelo disposto no centro de um retângulo verde. Após a Proclamação da República o desenho sofreu algumas modificações que culminaram no atual esquema visual. A primeira foi a disposição do losango amarelo sem tocar os lados do retângulo, e a substituição das Armas do Império pela esfera azul celeste, atravessada por uma faixa branca com a legenda “Ordem e Progresso” inscrita, com 21 estrelas branca distribuídas representando os, até então, Estados da República e o Município Neutro, hoje Distrito Federal. Sobre as cores, muitos falam sobre supostas representações, como o azul dos céus, amarelo das riquezas e verde na natureza. No entanto, todas estas estão romantizadas. O real simbolismo das cores de nossa bandeira são:O verde homenageia a Casa de Bragança, de onde veio a família de D. Pedro I e D. Pedro II.O amarelo homenageia a casa dos Habsburgo-Lorena, da Áustria, dinastia da qual d. Leopoldina fazia parte.O Azul e Branco, de acordo com Milton Luz, foram adotados como cores de algumas das Capitanias Hereditárias.  Referências: BRASIL. LEI No 5.700, DE 1º DE SETEMBRO DE 1971. Dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, e dá outras providências. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l5700.htm Acesso em: 21 de nov. de 2022.  LUZ, Milton. A história dos símbolos nacionais : a bandeira, o brasão, o selo, o hino; (1a edição). Brasília: Senado Federal, Secretaria Especial de Editoração e Publicações, 1999 

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    Antigamente o dia 24 de outubro era marcado pela posse dos governadores do estado de Sergipe feita no palácio Olimpio Campos, mas a festa popular era na Praça Fausto Cardoso com a presença dos:Lambe – Sujos e CaboclinhosChegançaOs CacumbisOs Samba de CocoE dos ReisadosApós a solenidade, acontecia um baile no Palácio e cantos e danças do povo na Praça Fausto Cardoso.Tempos depois, a data das posses foi mudada, mas a praça continuou sendo o cenário escolhido para as apresentações que representam a nossa identidade cultural.Dizemos que 24 de outubro é o Dia da Sergipanidade. Afinal, que é essa tal Sergipanidade?A ideia veio do intelectual sergipano, Silvio Romero, importante defensor do orgulho pelos elementos formadores da nossa identidade. Trata-se da identidade cultural, da presença das nossas tradições que vivem na alma do povo e que representam o nosso falar, as nossas catingas, os nossos costumes e nossa religiosidade.A respeito dos elementos formadores, estes devem nos acompanhar não apenas em um dia, mas em todos os dias do ano, em todos os lugares, visto que estão à nossa volta e precisam ser respeitados e defendidos. Precisamos trabalhar pela sua salvaguarda!Nossas homenagens vão para:Os brincantes do Lambe – SujoTaieirasChegançaCacumbiSamba de CocoSamba de PareiaSamba de AboioReisadosGuerreiroLangaQuando falamos em Sergipanidade estamos a falar também de poesia popular e isto me faz lembrar de Mestre Oscar, capitão da Chegança Almirante Tamandaré de Laranjeiras que por 45 anos participou do folguedo tendo iniciado como calafatinho. Mas não só na Chegança a voz de mestre Oscar se fez ouvir; no ciclo junino também.Versos: Quando for baixar a cova O teu corpo em um caixão Em vez de terra por cima Botarei meu coração   No tempo que eu cantava A minha voz se arritmia Eu cantava em Laranjeiras Em Aracaju se ouvia   Riachuelo vale um conto Maruim um conto e cem Laranjeiras vale mais Pelo pessoal que tem   Menina dos olhos claros Deste alvo de marfim Na hora que está dormindo Dê um suspiro por mim   Eu não vou na sua porta Porque tem muita ladeira O seu cachorro é muito bravo E sua mãe é faladeiraVersos: Quando for baixar a cova O teu corpo em um caixão Em vez de terra por cima Botarei meu coração   No tempo que eu cantava A minha voz se arritmia Eu cantava em Laranjeiras Em Aracaju se ouvia   Riachuelo vale um conto Maruim um conto e cem Laranjeiras vale mais Pelo pessoal que tem   Menina dos olhos claros Deste alvo de marfim Na hora que está dormindo Dê um suspiro por mim   Eu não vou na sua porta Porque tem muita ladeira O seu cachorro é muito bravo E sua mãe é faladeiraCoincidentemente, o dia da Sergipanidade é comemorado no mesmo mês que o dia das Crianças, vamos então unir as duas coisas. Mesmo porque, o lúdico presente no mundo das crianças faz parte da formação de nossa identidade.Por isso, destacamos também as cantigas de roda, que as vozes das crianças eternizam.Fui no Tororó beber água Não achei Achei linda Morena que no Tororó deixei   Aproveita minha gente Que uma noite não é nada Se não dormir agora Dormirá de madrugada   Oh, Mariazinha Oh, Mariazinha Entra nesta roda Ou ficarás sozinha! Fui no Tororó beber água Não achei Achei linda Morena que no Tororó deixei   Aproveita minha gente Que uma noite não é nada Se não dormir agora Dormirá de madrugada   Oh, Mariazinha Oh, Mariazinha Entra nesta roda Ou ficarás sozinhaEscravos de Jó Jogavam caxangá Tira, bota Deixa ficar         Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-zá Guerreiros com guerreiros Fazem zigue-zigue-záAs matrizes de nossa cultura são basicamente portuguesas, africanas e indígenas. Tudo isso nos deu a cara que chamamos hoje de cara sergipana, que Silvio Romero começou a apontar nos idos de 1800, mostrando que nós somos o resultado desses cantos, dessa forma de falar, pensar, cantar e brincar.O brincar é de grande importância na vida das crianças, pois assim elas descobrem o mundo e se enriquecem com ele.Cascudo costuma dividir as brincadeiras e os objetos do brincar. Como a pipa, o bambolê, a bola, a corda, a boneca, todos objetos, que na mão da criança, possibilitam um brincarA peteca que é um grande exemplo de influencia indígena Piãoessa é muito importante, nos chamamos pinto-galo, que é feito com cinco pedrinhas, no Rio grande do sul ele chamam cinco Marias. voce joga para cima e pega com a mão uma das pedras até voce pegar todas as quatro, eu acho que essa brincadeira desenvolve muito a motricidade finaBolas de GudeAqui temos um yo-yo, por exemplo é português, mas nós podemos encontrar aqui em nosso mercado essa brincadeira com um movimento feito por um cordão entre duas plaquetas de madeira Esse brinquedo é conhecido aqui em Sergipe como Cigarra ou Roi-Roi, ele faz uma interessante zoada, por que ele tem um breu e quando você movimento e ele faz um som ampliado pela caixa de ressonância no próprio brinquedo, é um muito fácil e nós também achamos em nosso mercadoToda essa diversidade de brincadeiras, brinquedos, de influencias e origens diversas precisam ser valorizadas, pois todas fazem parte da nossa Sergipanidade!

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    Artista, poeta, pesquisador, professor; o filho de Sergipe de coração irrequietoA pinacoteca do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe carrega, com grande honra, o nome do célebre Jordão de Oliveira. Mas afinal, quem foi Jordão Eduardo de Oliveira Nunes?Dedicatória Caminhos PerdidosMenino aracajuano, nascido no dia 13 de outubro de 1900, perdeu seus pais logo cedo e por isso foi criado por sua tia, Emilia de Oliveira, chamada por ele, carinhosamente, de Tamãe. De origem humilde, as dificuldades foram presentes em sua juventude, sobre esse tempo Jordão recordava:“Nossa casa era um ninho na tempestade. Tamãe, paciente, nada pedia. Eu nada podia prometer.”Sem grandes propriedades, sua infância de pé no chão foi marcada pelas brincadeiras de menino, corria, tomava banhos de chuva, roubava cajus nos quintais e sítios da vizinhança , ia à feira, à missa do galo, e com alegria participava das festas populares. Quando adulto, Jordão admitia a influência que as tradições da cultura popular sergipana tiveram sobre ele e lhe ressoavam a alma. “Todas as evasões populares em mim repercutiam como um processo de humanização do cotidiano” . (OLIVEIRA, JORDÃO, 1975, p.11) Quanto a sua educação, Tamãe sempre lhe deixou solto, a vida lhe ensinava por meio das experiências. O menino ganhava o mundo, experimentava a infância e a liberdade.  Mas isso não era suficiente, Jordão queria mais do que a cidade de Aracaju podia lhe oferecer, declarou:  “O que desejava era sair da minha terra; viajar, conhecer outras cidades maiores, onde pudesse viver e ver, de perto, as vivas representações dos meus estímulos.” (OLIVEIRA, JORDÃO, 1975, p. 9)  Foi assim que aos 15 anos mudou-se para Recife onde trabalhou numa antiga casa de ferragens, chamada Aimoré. Nessa época, já fazia desenhos com crayon, influenciado e incentivado pelo seu professor de desenho geométrico no Ateneu Sergipense, Quintino Marques. Esse talento que se mostrava em Jordão chamava atenção e lhe rendeu uma carta de recomendação para trabalhar na famosa empresa ferroviária Tramway. Mas sua impaciência da infância nunca lhe deixou, por esta razão não se demorou muito em Recife e em 1921 seguiu para o Rio de Janeiro, onde também não se fixou, pois fugido da gripe espanhola regressou à terra natal. De volta a Sergipe, Jordão correu para trabalhar e conseguiu cargo na revista da “Folha do Povo” e contribuiu com retratos e caricaturas para o jornal “Século XX”. Frequentou a casa de João Pequeno, ‘desenhista recém-chegado da cidade de Estância, hábil retratista a craião e pastel’ (OLIVEIRA, JORDÃO, 1975, p. 61) e também, a casa do poeta Antônio Garcia Rosa, por quem nutria carinho e admiração,  junto de grandes intelectuais sergipanos. Foi na casa de Garcia, localizada na colina do Santo Antônio, que Jordão teve acesso à obras de inúmeros poetas e escritores, como também conheceu o artista J. Inácio, que lhe deu orientações e ajuda com materiais de arte. Esses encontros e rodas de conversas influenciaram positivamente o artista e essa experiência nunca foi esquecida. Sobre Garcia, Jordão escreveu: “Ele era o homem indicado, o mais compreensivo que eu sentia encarnar todas as funções de pai, de amigo, de mestre, de protetor.” (OLIVEIRA, JORDÃO, 1960, edição 00059; p.  10)Sua vida estava calma, mas a rotina o sufocava, não era o que queria, não lhe bastava, queria aprimorar seu trabalho artístico, e decidiu: foi até o governador, Dr. Pereira Lobo, pedir uma bolsa para estudar na Escola Nacional de Belas-Artes. Deu certo, aos 21 anos, regressou ao Rio, agora para estudar o que tanto amavaLivro de Matrícula, Turma de 1921Jordão empenhava-se em pôr em prática os conselhos de seu mestre, Lucílio de Albuquerque, e aos poucos seus desenhos ganharam cor. Iniciou na pintura. Evoluia. Inspirado pelo neoclássico, o impressionismo, fauvismo, a pintura ganhou seu coração, e desde então não se separou dos pincéis e tintas. As cores, as formas, as luzes não fugiam aos olhos do artista. Jordão de Oliveira estudou, pesquisou e produziu inúmeras obras, entre elas destacam-se suas belas paisagens e retratos e durante sua trajetória artística foi premiado. Em 1930 Jordão tornou-se docente na ENBA. Sua atuação na instituição como professor de Desenho de Modelo-Vivo e de pintura foi de grande importância. Sua personalidade bondosa e mansa cativava os alunos e assim se consagrou como um dos mais queridos professores da Escola, até que, em 1937, assumiu a presidência da Sociedade de Belas Artes.  Sobre sua atuação, uma de suas alunas, Isis Fernandes Braga (2016), da turma de 1954, conta:  “O Professor de Croquis, Professor Jordão de Oliveira, posteriormente foi da banca de meu concurso para Professora de Criação da Forma, em 1985. Ele nos fazia desenhar o Modelo Vivo em apenas alguns minutos; nós podíamos escolher a técnica, seja lápis, crayon ou aguada! E a cada dez minutos o modelo mudava de posição. Em geral eram modelos femininos que ficavam completamente imóveis.”  SESQUICENTENÁRIO DO ENSINO ARTÍSTICO NO BRASIL 150º ANIVERSÁRIO DA ESCOLA DE BELAS ARTESExímio professor de pintura e modelo-vivo, sempre priorizou a liberdade artística de seus alunos – o que não é surpresa dada a sua natureza desprendida. Sobre a educação de arte no Brasil, escreveu: “Na escola, embora o mestre possa criar para os seus alunos uma “atmosfera de calor e de pureza” (11), a doutrina precisa de contornos definidos, para que a mocidade estudiosa saia de lá capacitada para atender aos impulsos do sentimento e às liberalidades da imaginação.” (OLIVEIRA, JORDÃO 1950) PoemasSombra perene, luz sintética, polarizadas no exíguo espaço do menor laboratório! Reabsorvidas de permeio ou talvez refletidas, qualificadas, misteriosamente, as cores espectrais se animam de repente e vão reter, na vertigem do hora a hora, a beleza fugaz, a poesia – eu mesmo, lá fora… PALETA (p. 11)  Naquela noite, a horas, as portas  já descendo, estrepitosamente, deixamos, sonolentos, o bar. Eu que humanizo as coisas simples, vira-a, ao desabrigo, friorenta, a aguardar, resignadamente, as sobras do mendigo… Minha mãe! Jamais vi tão parecida! Acordaram em mim a dúvida e a imaginação. E como um cão de cauda encolhida, perdi a extroversão e rumei para o quarto, a ruminar […]

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         Augusto Cesár Leite foi uma figura importante na história de Sergipe. Natural de Riachuelo – SE, onde iniciou seus estudos, depois de concluir o ensino médio foi para Salvador em busca de especializações. Posteriomente, formou-se em Medicina, na cidade do Rio de Janeiro.      Após se graduar no curso de medicina, voltou para Sergipe e começou a atuar nos municipios de Maruim e Capela. Posteriomente se fixou em Aracaju. Entre os anos de 1913 e 1914 viajou para Paris, na França, para se aprofundar em suas pesquisas. Quando retornou iniciou sua busca para melhorar a saúde pública e em 1926 fundou o Hospital de Cirurgia, sendo considerado o hospital mais importante do estado. Chegou a dirigir a primeira maternidade e a primeira escola de enfermagem de Sergipe. Sendo considerado um dos maiores cirurgiões do seu estado natal e um dos mais famosos do país, Augusto Cesar Leite, contribuiu de maneira exemplar para o desenvolvimento da saúde em Sergipe. Foi presidente da Sociedade de Medicina de Sergipe e diretor do Serviço Cirúrgico do Hospital Santa Isabel. Em 1930 criou a Maternidade Francisco Melo, dentro das dependêcias do Hospital de Cirurgia. No ano de 1937 acabava de ser inaugurado o Hospital Infantil, onde a pediatria deu seus primeiros passos. Fez parte dos membros fundadores da Faculdade de Ciências Médicas. Augusto também foi o primeiro sergipano a integrar o Colégio Brasileiro de Cirurgiões recebendo vários títulos e honrarias.O Hospital de Cirurgia     Criado com a finalidade de melhorar a saúde, oferecer um ambiente com equipamentos e funcionários capacitados, inaugurou-se em Aracaju, no ano de 1926, o Hospital de Cirurgia. Sendo pioneiro em várias áreas da medicina e da saúde e o primeiro Hospital Escola da Faculdade de Medicina de Sergipe.    Foi realizado no Hospital de Cirurgia a primeira transfusão de sangue, a primeira cirurgia cardíaca, a primeira neurocirurgia e o primeiro transplante cardíaco do Norte e Nordeste do Brasil. Os primeiros Serviços de Hemodinâmica, Tomografia e Radioterapia do estado de Sergipe também ocorreram neste hospital.   Antes da criação do Hospital de Cirurgia a saúde no estado de Sergipe era altamente precarizada. Se contava com poucos hospitais que não tinham estrutura para tratar de maneira eficiente os pacientes. Podemos tomar como exemplo o Hospital Santa Isabel que foi predecessor do Hospital de Cirurgia, sendo o primeiro da cidade de Aracaju e por muito tempo o único do estado de Sergipe. Fundado em 24 de maio de 1858 e durante 68 anos atendeu pacientes de todo o estado e de algumas cidades próximas, porém, com a falta de equipamentos e profissionais que se negavam a trabalhar nas condições extremas os pacientes estavam mais propensos as fatalidades. Abrigava doentes de todo o estado, que acabavam em salas lotadas, em um ambiente onde a  higiene era extremamente precária. Deste ponto,  podemos ver a importância do Hospital de Cirurgia para todo o estado de Sergipe e como a criação dele foi fundamental para o desenvolvimento da saúde no nosso estado.     Uma figura de renome na área da medicina, Augusto Cesar Leite, também esteve muito presente na história política de Aracaju, tendo sido governador de Sergipe, deputado estadual, deputado da Assembleia Constituinte de 1934 e senador pelo partido União Republicana de Sergipe. Também atuou como jornalista, colaborando com diversos jornais do estado.    Um filho ilustre de Sergipe que contribiui imensamente para o desenvolvimento deste estado, Augusto Cesár Leite, marcou a história de Sergipe e será sempre lembrado pela sua coragem de mudar e melhorar de maneira tão significativa a política, a saúde e o bem estar do povo Sergipano. Pesquisador: Alves, WeverlynReferências:LEITE, Augusto Cesár. Palavras de Cirurgião. Aracaju SE 1966.//a8se.com/noticias/sergipe/dr-augusto-cesar-leite-136-de-historia-do-medico-e- politico-que-transformou-a-historia-de-sergipe///seer.ufs.br/index.php/revipi/article/view/4877//www.hospitaldecirurgia.com.br/acesso-a-informacoes/

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    Nascido em 31 de maio de 1923, em Aracaju SE, o Tenente Aurélio Vieira Sampaio, piloto do 1º Grupo de Aviação de Caça, foi abatido aos 21 anos, na sua 16ª missão de combate sobre a Itália.A missãoÀs 13:25 oito caça-bombardeiros P-47D Thunderbolt pertencentes às esquadrilhas Vermelha e Azul decolaram de Pisa sob o comando do Capitão Laffayette Cantarino Rodrigues de Souza; cada avião armado com duas bombas detonantes de 500 libras (227 kg) e oito metralhadoras ponto 50 com 1920 projéteis; os pilotos participantes são Lafayette, Armando, Torres, Keller (vermelha) e Horácio, Aurélio, Correia Netto e Prates (azul).O straffing dos alvos ocasionais localizados pelos aviões consegue, por volta das 14:30, destruir um pequeno automóvel, surpreendido numa estrada nas proximidades de Lodi, e um trator nas vizinhanças de Piacenza. Sobre Piacenza também é encontrada antiaérea ligeira e pesada, porém esparsa e imprecisa.Na zona de Milão os pilotos observam um modesto tráfego de veículos motorizados, e sem dúvida os atacam, entre as 14:30 e 14:45, danificando um veículo de comando e um caminhão na área urbana oriental de Milão, enquanto para os lados de Pioltello destroem um caminhão e uma locomotiva de um trem descoberto na ferrovia Milão-Veneza, nas proximidades da estação de Limito. Este último ataque ao comboio ferroviário é realizado pela seção de dois aviões comandados pelo Capitão Horácio Monteiro Machado, cujo ala é o nosso tenente Aurélio Vieira Sampaio: os dois aviões avistaram o trem enquanto voavam na sua direção após o sobrevôo sobre Pioltello, manobraram para se colocar em melhor posição de tiro, para atingir o flanco da vulnerável locomotiva. Portanto o líder, seguido de perto pelo ala, efetua uma ampla curva na direção sudoeste sobre as granjas de Rodano. Infelizmente a manobra leva os aviões a sobrevoar uma posição antiaérea alemã camuflada, situada em um campo perto do “Portico dell’Occa”; para camufla-la, sobre a mureta que sustenta o pórtico ao norte, os alemães haviam pintado uma típica cruz vermelha dentro de um painel branco, indicando por convenção internacional a presença de uma estrutura hospitalar fixa. A guarnição, tirou rapidamente a camuflagem e tomou posição, abrindo fogo sobre os desavisados Thunderbolts, o primeiro deles já disparando contra a locomotiva. O líder (Horácio), que atacava primeiro e foi surpreendido, trata de sair dali interrompendo o straffing (provavelmente com o avião ligeiramente danificado pelo fogo antiaéreo). O tenente Aurélio ao contrário, sobrevoando em seguida a mesma zona, entra em tiro espesso e preciso da metralhadora antiaérea, já ajustada depois da passagem do primeiro caça. Atingido no motor, cai no território de Rodano chocando-se próximo a fonte Testone pertencente à Granja Briavacca; o jovem piloto perde a vida na explosão e no incêndio a seguir de seu avião.Devido a importância da missão os destroços do avião foram recuperados e o corpo do piloto identificado pela sua dog-tag (nome informal para as plaquetas de identificação usadas por militares.) é enterrado em 26 de janeiro de 1945 no cemitério da fração de Cassignanica (cova nº. 43).  Entre outras condecorações recebidas após sua morte, o militar foi agraciado com as medalhas da Campanha de Itália e a Cruz de Bravura. Seus restos mortais estão sepultados no mausoléu do Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.Em 22 de agosto de 2022, a prefeitura e o 28° batalhão de caçadores homenagearam os 75 anos da morte do herói Sergipano, o Tenente Aurélio Vieira Sampaio. Onde ambas as homenagens contaram com a exposição do busto do tenente e um diorama do que seria a sua última missão. Hoje o busto e o diorama se encontram no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe.Pesquisador: Weverlyn AlvesFonte: //www.sentandoapua.com.br/portal3/leitura/artigosa-historia-nos-dias-de-hoje/164-artigo10

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        “Pintar sempre. O melhor que possa.” O menino prodígio aracajuano, nascido em 11 de novembro de 1924, Jenner Augusto da Silveira, pintou, ilustrou e ajudou a revolucionar o cenário artístico em Sergipe. Foi a sua paixão pelas obras de Horácio Hora que o influenciaram a estudar arte. Com pinturas em paredes, cartazes e pequenas telas, aos poucos, Jenner Augusto, dá seus primeiros passos na produção artística. Aconselhado pelo mestre cubista Candido Portinari, em 1949, o jovem sergipano traçou seus caminhos em direção a Bahia, onde estudou e aprimorou seu desenho. Junto de Mário Cravo Júnior, Carlos Bastos, Genaro de Carvalho, Rubem Valentim e Mirabeau Sampaio funda um núcleo renovador da arte baiana.   As paisagens pintadas por Jenner Augusto chamam atenção pelo belo uso de cores e dinamismo das pinceladas  Durante sua brilhante carreira, Jenner participou da 1ª Bienal de São Paulo; executou o painel “Evolução do Homem”, no Centro Educacional Carneiro Ribeiro, em Salvador; participou também do Salão Baiano de Belas Artes e da Mostra Novos Artistas Baianos. Além disso, fazem parte da sua trajetória nomes importantes da arte e literatura, como Pancetti e Jorge Amado, em especial este último, por quem era admirado, e lhe escolheu como ilustrador do romance “Tenda dos Milagres”. lustração para Tenda dos Milagres De Sergipe para o Mundo É em 1966 que Jenner inicia sua carreira internacional, sendo convidado a expor na Itália, na Holanda, na Inglaterra, Espanha e em Portugal. Embora tenha passado bom tempo fora, Jenner Augusto nunca esqueceu de suas origens, e em suas obras e murais espalhados pelo país, saltam aos olhos o apreço à cultura popular e ao povo sergipano. Por isso, hoje lembramos com carinho e admiração a vida e obra desse gênio da pintura moderna     Pesquisadora: Cardoso, Sara Fonte: Britto, Mario; Um sentir sobre as artes visuais em Sergipe – 50 artistas ; 2014 ACERVO IHGSE